01 abril 2006
A tese da Toupeira (pós graduação, mestrado... sei lá.)
Sou uma toupeira, certo? Enquanto toupeira, a nível de motivações vitais, inserindo-me num projeto subterrâneo motivado exclusivamente pelas incessantes demandas de um extrato pós-metafísico e de urgência nitidamente vitalista, seguindo o modelo pós-condicionamento imposto por uma neo-realidade não alternativa por que auto suficiente e resistente ao neo-paganismo pan-explicativo das atuais porém tendenciosas hiper-correntes filosofais do pseudo existir em si, dentro das quais está inserida a cotidiana re-ausência do próprio fluxo temporal que limita e determina o querer e o pré-almejar das inorganizações latentes no tecido íntimo do desejo em si; então, posso afirmar, aludindo ao já exposto e ex-posto, ao remeter à própria indicação dos símbolos enquanto transmissores de sigmas completos: SOU CHEGADA NUMA CENOURA.
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Amo a tese da toupeira. Assim deve ser a maioria das teses de todos os intelectuais literatos teóricos. Algo que se resume em "adouro o Machado de Assis porque ele escreve novela global" ou "adouro o Guimarães Rosa porque ele escreveu 700 páginas dificultando uma estória fácil" etc. (O povo vai me matar por causa desse comentário!)
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