18 abril 2006

Ausência forçada.

Depois que os níveis energéticos foram a pique, pane (et circenses) na rede elétrica, a máquina e seu macaco de estimação (eu) perigosamente lutando contra o destino, perdido nos caminhos onde a Internet nos interna, sem pausa ou descanso, a passo de ganso, consigo recuperar uma mínima parte dos arquivos e assisto o final da tragédia, o computador estertora, trava e tranca-se num autismo cibernético do qual não sairá jamais pelo simples fato de que simplesmente sifu. Mando pro conserto, o concerto dos otários não para, sou o tenor, pra não dizer que sou soprano, o que soa meio histérico demais, e espero notícias alvissareiras, até de madrugada. Meu computador ficará pronto em breve. Breve é a vida. Estou aqui na lan-house, sentado entre meninos maníacos, seriais killers em potencial, tentando explicar minha ausência pra mim mesmo. O jornal tem que continuar. Faço o que posso. Em breve voltarei com a carga e a coragem, o côro dos descontentes e a corrupção dos costumes intactos! Assim espero.

2 comentários:

  1. Verdade. Esses garotos são monstros assassinos e assassinam qualquer coisa da gente, inclusive a vontade de usar computador. Garotos maus. Vc tem que sobreviver a eles. Que venham mais coisas no seu jornal. Vou agora, para dar a minha última aula de hoje. Que assim seja. Tem um bando de psicopatas me esperando na sala. Que eu sobreviva mais uma noite. que eles não consigam me destruir nesses 45 mnutos I viva a Lńgua Portuguesa! E viva o Gugão. BJS

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  2. Anônimo10:19 PM

    Pior que os monstros assassinos, são a pane e o estertor da máquina a qual já nos entregamos pra fazer rolar nossa verve, seja ela benigna, maligna ou inútil...Como sobreviver a um mundo sem rede para nos conectarmos? Hoje em dia fico sem carro, na boa, mas não sei viver sem Internet, pode?
    Bjs
    Andy(pós travamento e perda de milhares de endereços, blogs, etc..etc..e cadê meus endereços, pô?)

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