31 março 2006
Batman, o numero um.
Batmam se tornou o mais conhecido herói dos quadrinhos, tomando o lugar do Super Homem na mídia, na imaginação coletiva ou coisa parecida. É um marginal respeitador da lei, um conservador rebelde, um comunista sem ambição pelo poder, um fascista humanitário, um maniqueísta repleto de dúvidas.A roupa do Batmam é bacana, por causa dela centena de artistas vieram à tona ou vieram à toa contribuir para botar o Batmam mais bacana ainda. Todo mundo é maluco e o Batmam não foge à regra. Tem alguma coisa de psicótico num cara que se veste de morcego e sai (a idéia original era que ele saísse só de noite, mas não dava certo) pra combater outros caras tão psicóticos como ele. Os bandidos do Batmam são extremamente visíveis, identificáveis como tal, caso contrário o Batmam não os distinguiria da ralé do crime, essa é a impressão. Tem palhaços sinistros, aves do pólo norte, gatas de rua, dezenas de criaturas estranhas e o Batmam passa incólume entre um monte de sujeitos com poderes sobrenaturais estarrecedores. O Batmam não tem nenhum, mas isso parece não fazer falta pra ele. Levar um esbarrão do Super Homem poderia ser fatal pra qualquer um, mas o Batmam não só já brigou na mão com o cara como, quando fica amigo, acompanha o homem numa boa. Se o cara tem uma missão nos confins da Baixa Eslobóvia e parte pra lá voando, o Batmam chega junto no quadrinho seguinte. O Batmam fala grosso com a Mulher Maravilha e manda o Acquaman tomar banho, sem pestanejar. Na verdade a gente não pode ter certeza por que o Batmam, quando veste sua roupa, perde as pupilas. Aquela capa também não atrapalha nada. Não agarra nos telhados, nas portas, nas escadas. Não pega carrapato, pulga ou poeira. Debaixo dágua ela não pesa e seca instantaneamente. A melhor coisa da capa é a sombra assustadora que ela produz. Era pra ser uma sombra assustadora mas... Os filmes do Batmam são fracos mas o lado engraçado do Batmam é das melhores coisas que já fizeram na televisão. O Batmam conhece todas as artes marciais e não fica doente. E o Bruce Waine não dorme, nem sente falta de sono. Ninguém nota que o Bruce Waine não trabalha o dia inteiro em sua fortuna, como qualquer bilionário normal. Se você quer dinheiro você tem que se dedicar a ele o tempo todo. Mas o Bruce Waine ignora essa regra capital do capital. O Batmam nunca foi meu herói preferido, talvez por causa daquele pentelho, Robin. Não dava pra levar a sério um morcego e um passarinho chato juntos. Só na televisão é que foi legal por que era descaradamente hilário. Hoje em dia eles já separaram os dois. Já mataram o Robin, já ressuscitaram, sei lá. O Batmam atual deve pensar: “foda-se, pô”. E continua pulando pelos telhados e prédios por que o mundo do Batmam é vertical. Na verdade ele tem pouco de morcego, não deram pra ele nem um maldito sonar. Mas, enfim, o Batmam (principalmente o da história que eu vou fazer) é legal.
30 março 2006
29 março 2006
Música, rá!
A música não era ruim, mas agora é. Vivemos numa era em que a música é tão ridícula que escapa das críticas – está muito abaixo de qualquer critério para poder ser atingida. Os músicos hoje são milhões, todos compositores e, lembrando que músicos não primam pela inteligência, o quadro não é harmônico. O que? O que que é harmônico? Bem, uma coisa harmônica é quando existe um equilíbrio entre... deixa pra lá. Deixa pra lá. Tum ti cum tum, ti cum tum, ti cum tum..
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